No último segundo, um homem identificado como Balal, escapou da execução por
enforcamento em Nowshahr (Irã). O condenado por assassinato em
2007 já estava com a corda no pescoço em cima de uma
cadeira quando a mãe da vítima se aproximou dele, desferiu um tapa no seu rosto
e concedeu clemência.
Sete anos atrás, Balal tinha se envolvido em uma briga de
rua em Royan (Irã) contra Abdolah Hosseinzadeh, que
acabou morto com golpes de faca.
De acordo com a agência semioficial Isna, Balal foi salvo exatamente por
"Abdolah". O pai da vítima, Abdolghani Hosseinzadeh,
contou que o filho apareceu em um sonho para a mãe, "dizendo estar em um bom
lugar e pedindo que ela não retaliasse o seu assassino".
"Isso acalmou a minha esposa e decidimos
pensar melhor até o dia da execução", relatou ele.
A mãe da vítima se convenceu que Balal não tinha a
intenção de matar o filho na briga.
"Balal não sabia
manipular uma faca. Era ingênuo",
argumentou Abdolghani.
De acordo com a sharia - conjunto de leis regido pelos
preceitos islâmicos - a família tem direito a chutar a cadeira para que o
condenado seja enforcado e poder de clemência, mas não de
anular a condenação à prisão.
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