Nesta quarta-feira (28), o ministro de Minas e Energia,
Edson Lobão, anunciou a ampliação de 6% e 7% no total da adição obrigatória de
biodiesel ao óleo diesel. De acordo com Lobão, com essas mudanças o Brasil
deixa de importar 1,2 bi de litros de óleo diesel.
As alterações serão realizadas em duas fases. Na
primeira, em 1º de julho, começa a ser utilizado o total de 6% de biodiesel. Na
segunda fase, em 1º de novembro, será realizada a adição de 7%.
Em seus discursos, o ministro de Minas e Energia e a presidenta
Dilma Rousseff citaram a participação e o desenvolvimento da agricultura
familiar paralelamente à cadeia do biodiesel.
Segundo Lobão, após a criação do programa, em 2003, foi
formada uma rede de fomento e desenvolvimento que auxiliou inúmeros pequenos
produtores. Dilma afirmou que “hoje temos 83 mil agricultores e 77
cooperativas” participando da produção de insumos para o biodiesel.
Durante sua declaração, o presidente da Câmara Setorial
do Biodiesel, Odacir Klein, enalteceu o biodiesel brasileiro e afirmou que a
credibilidade e respeitabilidade do produto são resultado do trabalho feito
pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Ainda sobre a sustentabilidade do produto, Dilma elogiou
os prognósticos de redução de gás carbônico (CO²). “Vejo como sendo estratégico
para o país essa redução das emissões de CO2 em 23 milhões de toneladas até
2020. Isso que obteremos ao mudar para B6 e depois para B7”, disse.
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