O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia
eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou hoje (7) a Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a
partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW
médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com
28% de participação na geração (203 MW médios).
O Nordeste foi a região brasileira que apresentou maior
crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW
– um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior
participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio
Grande do Sul (150 MW médios), o Rio
Grande do Norte (143 MW médios),
a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios).
Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que
operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total
instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no
período, chegando a 2.250 MW.
As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a
geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos
Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor
estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na
Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil
"à frente de países com grande potencial na modalidade”.
nominuto.com
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