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sexta-feira, 23 de maio de 2014

ELEIÇÕES - Campos nega traição a Dilma: “Permanecer no erro é estupidez”

65iu65iu47i4iEduardo Campos, por sinal, falou mais sobre a decisão do partido de romper com o Governo Federal e lançar candidato próprio para a Presidência da República. “Nós podemos até errar, é humano. Agora, permanecer no erro é estupidez. Poderia ser até mais confortável para o PSB permanecer no Governo Federal, ele querendo que a gente tivesse mais ministérios, compusesse chapa majoritária, esperasse para a candidatura para presidente da República em 2018, e nós entendemos que o Brasil não pode esperar por isso”, afirmou Campos.

Segundo o presidenciável do PSB, “como milhões de brasileiros, acreditamos na presidente Dilma e demos a ela a oportunidade de fazer e ela não aproveitou a oportunidade que nos demos. Alias, nos nordestinos, é que somos responsáveis pela vitória da presidenta, porque ela ganhou por 10 milhões de votos e esses 10 milhões ela tirou aqui do Nordeste”.

“Se fizermos um exame de consciência, vai ver que o Nordeste não teve nesse tempo de quase quatro anos a atenção que já teve em outros governos. A gente não sentiu a presença do governo concluindo obras ainda anunciadas na gestão do presidente Lula, como a transposição do São Francisco, a interiorização das universidades, porque foram parando. O trato com o pacto federativo”, acrescentou o presidenciável.

Campos trouxe também um dado que aponta que Dilma fez mais ou menos assim: “quando o presidente Fernando Henrique deixou o governo, de R$ 100 que União, estado e municípios arrecadavam, R$ 16 iam para os municípios; quando Lula deixou, R$ 14,5 ficavam com os municípios; em três anos da presidente Dilma, esse valor ficou R$ 11. E nós vimos municípios fecharem creche, demitir professores, pararem obras, não poder dar assistência que gostariam de ter dado durante a estiagem”.

“Se você sente que as coisas estão na areia movediça, você dá um passo para trás e espera a acomodação dos fatos. É assim que agem as forças econômicas no mundo inteiro e a gente percebe que essa crise de confiança, no Brasil, ela está afundando o presente”, acrescentou Eduardo Campos, dizendo que o País, hoje, tem um crescimento econômico “débil”.

portaljh

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