O pré-candidato a presidente da República do PSB, Eduardo
Campos, desembarcará hoje no Rio Grande do Norte. Entrevista coletiva, visita a
um hospital filantrópico, participação em uma procissão do interior reunião com
aliados, o presidenciável vem ao Estado potiguar para uma agenda estritamente
política-eleitoral. Essa é a primeira vez que o líder peessebista desembarca na
capital potiguar como pré-candidato lançado pelo seu partido.
Eduardo Campos desembarcará hoje pela manhã no Aeroporto
Augusto Severo, em jatinho particular, e irá direto para o hotel Ocean Palace,
na Via Costeira, onde concederá entrevista coletiva, marca para começar às 9h.
Em seguida, o ex-governador de Pernambuco visitará o Hospital Infantil Varela
Santiago. Segundo a assessoria do líder do PSB, a ida a unidade de saúde faz
parte do estudo que analisa o programa de governo de Campos na área da saúde.
Depois do Hospital Varela Santiago, Eduardo Campos irá a Santa Cruz, onde se
reunirá com o ex-governador Iberê Ferreira. Ainda em Santa Cruz, às 16h, o
ex-governador de Pernambuco participará da procissão de Santa Rita de Cássia,
padroeira do município.
O presidenciável do PSB está em uma intensa agenda pelo Nordeste. Ele já
visitou João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, e também está na agenda com o
interior baiano. Eduardo Campos tenta atacar a principal base eleitoral da
presidente Dilma Rousseff, que é a região Nordeste. A preocupação com a região
ocorre também porque para tentar fazer Campos conhecido entre os nordestinos.
Em João Pessoa, onde esteve ontem, Eduardo Campos voltou a criticar o “arrocho
fiscal”.“Sei que a pressão é grande. A capacidade fiscal do Governo Lula era de
14,5% e no Governo Dilma caiu para 11% a participação das cidades no conjunto
da renda pública. Foram cinco anos de despesa e quatro de receita”, destacou.
Ainda na Paraíba, Eduardo Campos disse que foi os nordestinos que ofereceram a
vitória a Dilma Rousseff e, por isso, não podem manter a situação “como
está”. “O Brasil teve o pior crescimento desde Teodoro Fonseca”,
ressaltou.
Número
14,5% era a capacidade fiscal do Governo Lula e caiu, segundo Eduardo Campos,
para 11%, no Governo Dilma Rousseff fonte: TN
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