
“A questão do DEM, até por respeito ao presidente
nacional, o senador José Agripino, estamos aguardando que o partido resolva lá
seus problemas, tem a candidatura da governadora Rosalba que não sei como ela
vai caminhar, mas acho que é hora de respeitar o partido, que vai ter sua
discussão interna, definir seu caminho e, portanto, não tenho nada a
acrescentar”, afirmou o pré-candidato Henrique em entrevista publicada no
Portal No Ar neste final de semana.
No início do ano, PMDB e DEM ficaram bastante próximos,
mesmo com todas as críticas feitas pelos peemedebistas a gestão estadual de
Rosalba Ciarlini, colocada como centralizadora e fechada. José Agripino,
inclusive, chegou a afirmar que a aliança com o PMDB e com o PSB era o “caminho
natural” do DEM.
Porém, apesar de desejada por Agripino, até por facilitar
a reeleição do filho, Felipe, a possibilidade de aliança com Henrique não é
criticada apenas por Rosalba não. Ney Lopes, que disputaria o Senado caso a
governadora fosse lançada a reeleição, já afirmou que o maior erro do DEM foi
abrir espaço para o PMDB no governo – e esse já seria um discurso de campanha
afinal, uma vez que Rosalba também já deu declarações nesse sentido.
“O maior erro de Rosalba não foi permanecer no DEM. Foi o
de praticamente entregar o seu governo ao PMDB, que ficou com expressiva fatia
na administração estadual, inclusive na área social (Secretaria de Bem Estar),
economia e outros setores, com nomeações de mais de 300 ‘indicados’”, afirmou o
ex-deputado federal.
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