Luis Felipe Scolari é um conservador. Não gosta de
invenções, nunca foi disso. Além de tudo, trouxe o conceito de família para o
futebol. Não importa muito se é melhor ou pior, o que importa é que seja
“nosso” e esteja totalmente comprometido. Família não é assim? Não importa o
tamanho dos defeitos, gostamos e amamos os nossos da mesma forma.
A partir do momento que Felipão elegeu os “seus” e assim
venceu a Copa das Confederações, o grupo se formou. Alguns pequenos ajustes de
percurso foram feitos de um ano para cá, e o grupo se consolidou. Não há espaço
para surpresas na convocação dessa quarta-feira. O treinador até tem uma ou
outra alternativa, mas dá para imaginar qual será a lista com pouca chance de
erro.
No gol, estão Júlio César, Jéfferson. Diego Cavalieri
deve ser o terceiro, com uma pequena chance de Victor aparecer no seu lugar. Os
laterais serão Daniel Alves, Maicon, Marcelo e Maxwell, com o lateral Filipe Luiz
do Atlético de Madri correndo bem por fora. Na zaga, estão certos Thiago Silva,
David Luiz e Dante. O quarto beque deverá ser Dedé, que leva boa vantagem sobre
Miranda e Réver voltando de lesão. Os volantes serão Luiz Gustavo, Paulinho,
Ramires e Fernandinho. Os meias atacantes, Oscar, Hulk, Neymar, Bernard e
Willian. E os dois centroavantes, Fred e Jô.
Pronto. São 22 jogadores certos no grupo e uma única vaga
aberta. Quer dizer, aberta para nós, Felipão e seu escudeiro Murtosa devem ter
resolvido o assunto faz tempo. Nessa vaga, ele poderia usar para chamar o
volante Lucas do Liverpool ou o meia-volante Hernanes. Ou ainda usar para
convocar Robinho. Lucas, Hernanes ou Robinho? Pela lógica da famiglia Scolari,
chamaria Hernanes, que esteve na Copa das Confederações. Mas Robinho é um dos
poucos jogadores que pode fazer a função do insubstituível Neymar em alguma
eventualidade. Nessa quarta-feira, final da manhã, confirmaremos os 22 certos e
o tal vigésimo-terceiro elemento.
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