Ao comentar o pedido de impeachment feito pelo Movimento
Articulado de Combate a Corrupção (Marcco), a governadora Rosalba Ciarlini
criticou a iniciativa e defendeu sua administração. Para a chefe do Executivo,
o Movimento poderia ter atuado muito mais “em outras ocasiões”. Sem enumerar
quais seriam esses outros “momentos”, Rosalba rechaçou as denúncias de que não
estaria cumprindo decisões judiciais impostas ao Estado para repasse de
verbas e pagamento de tratamentos de saúde. “Se há algo que não foi
cumprido é porque está em fase de recurso. Há decisão que o Estado também não
possui condição de cumprir, porque falta de respaldo financeiro”, comentou a
governadora, durante entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da Rádio Cidade.
Rosalba Ciarlini disse que o Marcco poderia ter
atuado “mais em outros momentos”. “O governo (atual) está tentando de todas as
formas mostrar transparência e honestidade”, comentou. A governadora disse que
está tranquila com o processo em que o Marcco pede a Assembleia para afastá-la
imediatamente do cargo. “Eu tenho tranquilidade para dizer que aguardo sem
susto. Venho trabalhando com honestidade, seriedade e resultados que já começam
a aparecer”, observou. Rosalba Ciarlini disse que pelas informações recebidas o
pedido feito pelo Movimento “não tem justificativa”. “Até porque se tivesse
escândalo (no governo dela), como nos governos passados), todo mundo teria
tomado conhecimento. Estamos tendo todo cuidado de fazer com ninguém tenha
dúvida sobre a transparência e honestidade desse Governo”, ressaltou.
Ao tentar apresentar um balanço da gestão, Rosalba Ciarlini afirmou que as
ações da administração estão sendo desenvolvidas em todo Estado e ela voltou a
lembrar que as dificuldades encontradas no início da administração. “Tomamos medidas
duras, antipolíticas para tentar organizar o nosso Estado, tirar da situação em
que se encontrava, incapaz de contratar qualquer empréstimo”, comentou.
DEPUTADOS
Ao ser questionada sobre o que esperar dos deputados na votação pela abertura
ou não do processo do pedido de impeachment, a governadora disse acreditar na
maturidade dos parlamentares. “Você não pode chegar e querer incriminar quem
não cometeu nenhum crime. Isso é injustiça”, destacou. Ela cobrou dos deputados
que possam guiar suas ações pelo que é de direito. “Acredito na maturidade e
responsabilidade daqueles que representam o povo”, completou.
Na Comissão de Constituição e Justiça, o processo de impeachment da governadora
ainda não chegou. Depois de ser lido no plenário, o que ocorreu na semana
passada, o processo seguiu para Secretaria Legislativa, uma vez que a documentação entregue incluiu Cds e DVDs, que estão sendo degravados por
técnicos da Assembleia.
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