O embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri, descartou
dar qualquer tipo de ajuda financeira ao grupo de 88 chilenos que foram detidos
e obrigados a voltar ao país depois da invasão ao Maracanã, na última
quarta-feira, antes da partida contra a Espanha pela Copa do Mundo.
— Não seria justo. Muitos chilenos que tiveram um
comportamento exemplar nos pediram ajuda para pagar a passagem, então digo
categoricamente que não vamos fazer para esse grupo — disse o embaixador à
rádio Cooperativa, do Chile.
O representante chileno no Brasil informou à imprensa de
seu país que está atento para garantir os direitos de seus compatriotas, mas
classificou o fato como “lamentável” e “vergonhoso”.
— Nosso papel é garantir que os detidos sejam respeitados
e tenham seus direitos básicos garantidos, mas assumindo que cometeram um ação
que nós não podemos defender — acrescentou Jamie Gazmuri, dando à atitude o
adjetivo de “ponto preto” à bela festa da maioria chilena no Maracanã na
eliminação da Espanha.
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