Em sua página pessoal, o ex-jogador e deputado federal Romário lamentou que a demonstração do exoesqueleto, uma veste robótica, que
pesa 70 quilos e é comandada pelo cérebro, foi praticamente ignorado pelas câmeras. Um projeto que pode revolucionar a
vida de milhões de pessoas com deficiência, um trabalho árduo de três anos, R$
33 milhões investidos.
Em um flash de 3 segundos, o paraplégico Juliano Pinto,
de 29 anos, usando uma veste robótica que seria comandada pelo cérebro, moveu
seu pé direito e deu um pequeno chute em uma bola de futebol durante a cerimônia
de abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira. Antes do espetáculo musical
que apresentou a faixa-título da Copa, a demonstração esperada desde 2011 por
paraplégicos de todo o mundo e que consumiu 33 milhões de reais, boa parte
vinda do governo federal, foi vista apenas de relance. Em pé, Juliano, vestindo
a estrutura metálica que pesa 70 quilos e apoiado por duas pessoas, mostrou o
resultado do trabalho de 156 cientistas de 25 países que, liderados pelo
neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, viabilizaram a demonstração no
início do campeonato.
O esperado era que um paraplégico, usando o exoesqueleto, levantasse de sua cadeira de
rodas, desse alguns passos no gramado e então chutasse a bola para dar início
aos jogos. Na cerimônia, o paraplégico Juliano Pinto, de 29 anos, moveu o pé
direito e deu o chute em uma bola.
"Desejo sucesso ao neurocientista brasileiro Miguel
Nicolelis e toda sua equipe. Esperamos ansiosamente que, em breve tempo, o
exoesqueleto possa ser comercializado", disse Romário.
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