Aulas de direção em simuladores não são mais
obrigatórias, decidiu o Conselho Nacional de Trânsito, quatro anos depois de
obrigar autoescolas a providenciar simuladores.
Ao todo, seriam cinco aulas depois da parte teórica,
antes de o candidato passar para a parte prática. Os CFCs (Centros de Formação
de Condutores) reclamaram da medida por causa do preço dos simuladores, cerca
de R$ 38 mil. Eles também questionaram a eficácia da resolução. Grande parte
nem chegou a comprar.
A Câmara dos Deputados rejeitou, em abril, um projeto que
confirmava a norma do Contran e outro, que derruba a determinação, está pronto
para ser votado no plenário. A resolução do conselho é de 2010. As autoescolas teriam
três anos para cumpri-la, prazo que venceu em junho do ano passado. Mas foi
prorrogado.
Depois de dois adiamentos, o Conselho Nacional de
Trânsito decidiu que não será mais obrigatório o uso dos simuladores nas
autoescolas. Quem quiser usar, poderá usar o equipamento como opção às aulas
práticas noturnas.
Instrutores dizem que o simulador não vai fazer falta.
Eles chegam a comparar o equipamento a um videogame. “Eu prefiro que o aluno
esteja na prática, no trânsito, dirigindo, jogando farol, ligando seta, vendo o
perigo que ele está correndo. Então, ele vai ter uma noção bem maior do que ele
ficar sentado no videogame”, defende o instrutor Valdenison Ferreira.
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