A convenção nacional do PMDB decidiu que vai apoiar a
reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e que formará chapa com a legenda
no âmbito nacional. Com 398 (69,7%) votos favoráveis, contra 275 (30,3%), a
legenda decidiu que vai permanecer ao lado do partido de Dilma.
O vice-presidente da República, Michel Temer, participou do evento acompanhado
dos principais nomes da legenda, como os presidentes da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros (AL), além de governadores
de estado eleitos pela sigla no último pleito. Temer foi recebido com
entusiasmo por correligionários favoráveis à reedição da aliança entre o PMDB e
o PT e à confirmação do nome dele na chapa da presidenta Dilma Rousseff para
concorrer à reeleição.
Ao discursar, Temer minimizou a divisão no partido liderada pelo Movimento do
PMDB Independente, que é contra a aliança com o PT. Temer disse que, apesar de
ter ouvido que seria traído por muitas das pessoas que declararam que o
apoiariam na convenção, estava confiante na reedição da chapa que foi vitoriosa
nas eleições de 2010.
“Aqui no PMDB temos homens com H maiúsculo. Homens que são capazes de dizer o
que realmente pensam. Não acredito em intrigas. Tenho certeza de que todos vão
continuar me apoiando”, afirmou o vice-presidente.
O presidente da Câmara defendeu a coligação. “O radicalismo não pode ser a
nossa marca. A intolerância não pode ser a nossa fotografia. Mesmo divergindo
do PT no meu estado, eu sei separar as coisas, a minha luta lá não pode ser a
derrota do meu partido [no âmbito] nacional”, afirmou Henrique Alves.
Entre as propostas apresentadas pelos peemedebistas durante a convenção estão o
oferecimento de escolas em tempo integral para todas as crianças até a
conclusão do ensino médio e a destinação de 10% da receita bruta da União para
o setor de saúde, além de uma ampla reforma política.
Com informações da Agência Brasil.
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