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terça-feira, 3 de junho de 2014

TRIBUNADONORTE - Um dos maiores portais de noticias presta mais uma homenagem ao eterno craque Marinho Chagas

Marinho Chagas ficou conhecido no mundo todo por sua categoria e ousadia ao mudar o estilo do futebol. O potiguar camisa 6 transformou o lateral em ala e o planeta copiou. Ousado, a “Bruxa” também foi fora de campo. Lançou moda, gastou demais, aproveitou a fama, deitou na cama literalmente. Todos sabiam que costumava reinventar a própria vida.

Na hora de nos deixar, ousou novamente. Estrela única em uma das casas da Copa do Mundo, preferiu acompanhar os jogos de longe. Para homenageá-lo, não bastaria aposentar a camisa meia dúzia. Pela sua importância para o futebol do Rio Grande do Norte, deveríamos aposentar todo gramado do lado esquerdo dos nossos campos, afinal este terreno é sagrado e pertence ao “deus louro” potiguar.

Chegou ao ABC vindo do Riachuelo e trocado por pares de chuteiras e camisas. Foi campeão em 1970 e vendido ao Náutico. Estrela do Náutico, teve como padrinho Aguinaldo Timóteo, que o indicou ao Botafogo, onde virou estrela.A carreira internacional teve seu auge no Cosmos de Nova Iorque, onde jogou ao lado de Pelé.

Nos Estados Unidos, chegou a ser proprietário de escolinhas de futebol e comandou uma equipe local. Lateral da Seleção Brasileira mudou os conceitos e foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo na Alemanha, em 1974. No Fluminense, não conquistou títulos, mas enlouquecia o presidente do clube com suas peripécias fora de campo.
No São Paulo, brilhou e conquistou um título. Até hoje é lembrado na galeria dos grandes jogadores tricolores.Em nova passagem internacional, Marinho atuou na Alemanha, onde sempre foi muito  respeitado.



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