oi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira
(1) a Medida Provisória (MP) nº 650, do dia 30 de junho de 2014, que dispõe
sobre a reestruturação da Carreira Policial Federal e sobre a remuneração da
Carreira de Perito Federal Agrário.
Com a MP, agentes, escrivães e papiloscopistas da classe
especial da Polícia Federal receberão aumento remuneratório a partir de janeiro
de 2015, com o subsídio no valor de R$ 13.756,93. No dia 20 de junho deste ano,
o subsídio, que desde 2009 era de R$ 11.879,08, passou a ser de R$ 13.304,57.
Para os federais da 1ª classe, o aumento será para R$
10.965,77, 2ª classe R$ 9.132,61 e para a 3ª o subsídio será de R$ 8.702,20.
Segundo a MP, que altera o artigo 3 da Lei nº 9.266, de
15 de março de 1996, a Carreira Policial Federal é composta por cargos de nível
superior, cujo ingresso ocorrerá sempre na terceira classe, mediante concurso
público, de provas ou de provas e títulos, exigido o curso superior completo,
em nível de graduação, observados os requisitos fixados na legislação
pertinente.
Já para a Carreira de Perito Federal Agrário, classe
especial, a gratificação que atualmente varia de R$ 46,75, R$ 45,20 e R$ 43,69,
passará a vigorar, a partir de janeiro, no valor de R$ 56,38, R$ 54,32 e R$
52,33.
Veja a íntegra.
No dia 13 de junho passado foi denunciado que uso
político da Polícia Federal por parte do governo tem feito os agentes baterem
recorde histórico de suicídios e afastamentos da instituição por problemas
psicológicos e assédio moral.
Na semana, mais dois casos ocorreram: o de um agente de
São Paulo e, nesta quinta-feira, em Campo Grande, o suicídio de um delegado
federal.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef)
decidiu encaminhar um pedido ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
para cobrar a fiscalização das condições de saúde dos profissionais que atuam
na Polícia Federal. A medida foi discutida após o relato de que um agente da
Delegacia contra Crimes Institucionais, ligada à superintendência de São Paulo,
tentou se matar na segunda-feira.
O diretor jurídico da federação, Adair Ferreira dos
Santos, está elaborando uma representação para pedir que o Ministério Público
Federal fiscalize as condições dos servidores e o descumprimento de um acordo
firmado entre os agentes, o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos
Humanos em 2010. Havia-se negociado naquela época a implantação de um
acompanhamento diário das condições “biopsicossociais” dos agentes, segundo
Santos.
O Ministério Público tem prerrogativa de fazer o controle
externo da autoridade policial. O vice-presidente da Fenapef, Luis Antônio de
Araújo Boudens, sustenta que “a intervenção do MPF se faz necessária e
urgente”.
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