Um mês de trabalho durante o período de paralisação para
a Copa será posto à prova a partir desta quarta-feira quando o Flamengo volta a
jogar pelo Brasileiro, contra o Atlético-PR, em Macaé. Com tempo para treinar,
Ney Franco mudou o esquema tático e ontem praticamente confirmou o time que tem
como missão sair o mais rápido possível da zona de rebaixamento.
“Estamos prontos para voltar. Ney Franco está deixando todo mundo em forma para
que sejamos mais do que onze jogadores, e sim um grupo forte”, disse
Alecsandro.
Com os zagueiros Wallace, Chicão e Samir — além de Recife jogando na cabeça de
área —, Ney Franco tenta reforçar a defesa (a segunda mais vazada, com 13 gols)
e liberar os laterais Léo Moura e André Santos, que têm como ponto forte o
ataque. Caberá a Elano e Everton criar as jogadas para Paulinho e Alecsandro.
Foi assim que o técnico treinou a maior parte dos dias, mas a principal mudança
será no gol. Depois de perder espaço nos últimos jogos antes da paralisação,
Felipe voltou a treinar ontem entre os titulares e deve jogar. Hoje, o
treinador fará um treino fechado no Moacyrzão, palco do duelo, mas não deve
mudar a escalação.
No coletivo, Ney Franco falou e orientou muito, com os jogadores participando
ativamente, numa tentativa de melhorar e apagar a péssima campanha até agora.
“Acho que para um esquema dar certo o jogador precisa querer. O Ney passou a
usar três zagueiros, com algumas variações, e, para funcionar, todos têm que
entender o que o treinador pede e querer executar. Mesmo quem não tem
característica de marcador, como é o meu caso, tem que marcar. Perdeu a bola, é
preciso correr atrás”, afirmou Alecsandro.
ALEMANHA, EXEMPLO DE MOTIVAÇÃO
Principal garoto-propaganda do Flamengo em 2014, Podolski virou destaque no
site oficial do clube, que comemorou o fato de o atacante alemão ser o primeiro
jogador a vestir a camisa rubro-negra segurando a taça da Copa do Mundo.
A relação entre Flamengo e Alemanha, graças à camisa rubro-negra, foi
comemorada não apenas pelo clube, mas também pelos jogadores, que esperam que a
experiência alemã sirva de exemplo para apoiar o time nesse reinício de
Brasileiro com a tentativa de sair da crise instaurada antes do Mundial.
“Fiquei feliz de ver tantos flamenguistas na Copa por causa da Alemanha, usando
um uniforme que é parecido com o nosso. Coisas positivas são sempre válidas.
Espero que nos nossos jogos essa vibração possa vir para a gente também.
Precisamos ter o mesmo espírito de querer fazer da Alemanha”, afirmou
Alecsandro.
Fonte: O Dia
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