A família que estava sob escombros havia mais de 34 horas
foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros no final da manhã deste domingo (20). As
equipes dos bombeiros se organizaram formando uma espécie de fila até a base
dos escombros e assim que a primeira vítima foi colocada na maca, esta foi
passada de mão em mão até ser entregue aos paramédicos que estavam posicionados
no solo.
A filha mais velha do casal, de 6 anos, foi a primeira a
ser retirada. A segunda vítima a ser retirada foi o pai das crianças e o
terceira foi o bebê de seis meses, que recebeu massagem cardíaca dos bombeiros
e está sob os cuidados das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAM). A mãe foi a última a ser retirada dos escombros. De acordo com o
comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Reginaldo Dórea, as vítimas já foram
encaminhadas ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), na Zona Oeste da
capital sergipana.
Durante as buscas, o Corpo de Bombeiros contou com a
ajuda da Força Nacional que trouxe de Brasília um sonar, uma espécie de radar
que capta ruídos muito baixos. “O equipamento colaborou para a gente localizar
exatamente onde as vítimas estavam”, explica o comandante Henrique.
Entenda o caso
O Corpo de Bombeiros de Sergipe informou no fim da tarde deste sábado (19) que
localizou um casal e seus dois filhos, um de seis anos e um bebê, sob os
escombros do prédio que desabou em Aracaju,
por volta das 2h desta madrugada.
"Quando foram localizados, o homem soterrado
conversou com a gente e disse que todos estavam vivos. O trabalho minucioso
seguiu até o fim do resgate com segurança. A calma fez parte do trabalho para
não colocar nada em risco”, disse o tenente-coronel José Erivaldo Mendes,
coordenador da Defesa Civil de Sergipe.
O homem encontrado é servente de pedreiro da obra e dormia com sua família
havia alguns dias no local, segundo um vigilante da construção.
O prédio residencial de quatro andares, que estava em construção, desabou
durante a madrugada no Bairro Coroa do Meio, área nobre de Aracaju. O trecho da
rua foi interditado pela Defesa Civil. Buscas eram realizadas há mais de 13
horas por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) quando a família foi encontrada.
Mais cedo, o vigilante da obra disse para a Defesa Civil que permitiu que a
família entrasse no prédio para dormir, como havia feito em dias anteriores.
O tenente-coronel Mendes, disse que o prédio desmoronou sobre o próprio eixo.
G1SE
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