Às vésperas de os restos mortais do ex-governador
pernambucano Eduardo Campos deixarem ao velório rumo à sua última morada, em
Recife, tanto o PSB quanto a Rede Sustentabilidade, facção política liderada
pela ex-senadora Marina Silva, começam a avaliar melhor o terreno
eleitoral em que o país se encontra. O candidato à Presidência da República que
desce ao túmulo rivalizava com a centro-esquerda, liderada pela presidenta
Dilma Rousseff, e a direita e ultradireita, representadas na candidatura do
tucano Aécio Neves (MG).
As cinzas do avião em que Campos morreu ainda fumegavam e
o Instituto Datafolha, do mesmo grupo empresarial que edita o diário
conservador paulista Folha de S. Paulo e detém a maioria acionária do
portal UOL, na internet, iniciou uma pesquisa, com o nome de Marina no
lugar de Eduardo. O resultado sairá nesta segunda-feira.
Antes de serem conhecidas as preferências eleitorais dos
brasileiros, ainda que em uma aferição atordoada pela surpresa e o impacto da
fatalidade que alterou, em questão de minutos, o panorama político do país, o
jornalista, escritor, professor e doutor em Linguística Nilson Lage gravou, em
uma rede social, as características que marcarão, doravante, os debates sobre a
nova candidata.
“Marina Silva pode ser excelente pessoa, mas é o
anti-Brasil. Nascida de esquerdismo primitivista e romântico, ostenta uma
subcultura enfeitada com palavras difíceis e frases sem sentido”, crava o autor
de Estrutura da Notícia
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