
O cálculo tem como base o Projeto de Lei do Senado
268/2011, apresentado como conclusão dos trabalhos da Comissão de Reforma
Política e que serve de parâmetro para as discussões sobre o tema no Congresso.
Nele, empresas estariam impedidas de doar às campanhas até 2% de seu
faturamento bruto obtido no ano anterior à eleição.
Com a mudança, caberia ao Tesouro Nacional depositar os
recursos em uma conta no Banco do Brasil em nome do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), responsável por fazer a divisão do dinheiro entre os partidos de acordo
com sua representação no Congresso.
Para bancar os pleitos de dois em dois anos, os
parlamentares chegaram à conclusão de que R$ 7 por eleitor (valores de 2011)
seriam suficientes, ou R$ 8,15 considerando a inflação do período. Multiplicado
pelos 141,8 milhões de brasileiros aptos a votar, o montante resultaria em R$
1,155 bilhão, abaixo das despesas eleitorais de 2002, na época bancada por R$
798 milhões, ou R$ 1,6 bilhão em valores de hoje.
Esse dinheiro mal pagaria a campanha dos 85 principais
candidatos a governador dos 26 Estados e do DF. De acordo com levantamento do
jornal "Folha de S.Paulo", a previsão de gasto desse grupo é de R$
2,1 bilhões este ano. Segundo o TSE, para o posto de senador, os 178 candidatos
planejam desembolsar até R$ 1 bilhão, enquanto, para os cargos de deputado
federal e estadual, as despesas beiram os R$ 900 milhões.
Somente os 11 presidenciáveis projetam gastar R$ 918,4
milhões em 2014, 9,6% acima dos R$ 830 milhões declarados na campanha de 2010 e
o equivalente a quase tudo (79%) que estaria disponível se o financiamento
público já estivesse valendo. Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/
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