O candidato do PMDB ao Governo do Estado,
Henrique Alves, apresentou nesta segunda-feira (18), em entrevista a Salatiel
de Souza, no programa Balanço Geral, da TV Tropical, um projeto que pretende,
através de medida emergencial nos primeiros seis meses de administração,
devolver a sensação de segurança aos potiguares.
Ao responder pergunta feita por um
telespectador, Henrique criticou a situação da segurança pública no Estado e
afirmou que a área é sua prioridade. “Segurança é hoje o maior problema do Rio
Grande do Norte. Para se ter uma ideia como é grave: nos últimos quatro anos, a
cidade de Natal conquistou o desonroso lugar da quarta cidade mais violenta do
país. Pior: está entre as mais violentas do mundo”, disse.
Para ele, a impunidade tem contribuído
para o aumento da criminalidade. “As pessoas sabem que nada vai acontecer.
Estamos vendo arrastão nos bares, morte de motorista de ônibus. É tudo
acontecendo nesse Estado de maneira brutal”, disse, sugerindo que seja feita a
interação entre as polícias civil e militar.
“Precisamos fazer uma operação
emergencial de ocupação nas áreas mais críticas, envolvendo toda a comunidade
para que todos possam participar desse esforço, além das políticas públicas e
sociais que venham dar motivação às pessoas entenderem que é bom fazer o bem.
Tudo isso fazendo de um grande complexo em favor da segurança pública”,
explicou.
O candidato defendeu parcerias e disse
que, sozinho, o Estado não tem condições bancar projetos. “O orçamento está
combalido. Eu não quero prometer para não cumprir. Eu quero chegar para topar o
desafio e resolver”, comentou, observando que sua experiência como presidente
da Câmara dos Deputados ajudará a abrir portas em Brasília em busca de recursos
para o RN.
“Não tem hoje um presidente da
República, que venha a ser eleito, um ex-ministro, atual ministro ou futuro
ministro, poder executivo, poder legislativo, que eu não tenha uma porta
aberta, respeitosamente, para pedir pelo meu Estado. Por tudo o que eu ajudei a
eles, de forma republicana, correta, ética. Pois está na hora de tudo aquilo
que eu fiz ao Brasil e todos eles, eu pedir agora ajuda ao Estado que está
precisando fundamentalmente dessa parceria para se reerguer e para se
reconstruir”, pontuou.
Henrique também falou sobre a questão do
emprego para jovens. Disse que os cursos profissionalizantes são fundamentais,
mas eles têm que estar acoplados ao desenvolvimento. “Temos que atrair
indústrias. Tratar o empresário como parceiro. Estado sozinho não pode ser o
criador de empregos. A gente tem que induzir o desenvolvimento.”
E completou: “O Estado está sendo mal
vendido, mal aproveitado, mal colocado diante do cenário do Nordeste e do
Brasil. O Ceará já cresceu, a Bahia não se fala, Pernambuco também, Paraíba nos
passando. E o nosso Estado com muito mais condições de crescer, de gerar
emprego, se desenvolver no campo e na cidade, está desse jeito. Isso não pode
mais continuar. É a hora de se virar essa página.”
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