Com a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo
Campos, a maioria dos presidentes e dirigentes dos partidos que compõe a
coligação presidencial passou a defender o nome da vice na chapa, Marina Silva
(PSB), para assumir o comando da campanha ao Palácio do Planalto.
O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real
da Agência Estado, conversou com representantes de quatro (PHS, PRP, PPL e PSL)
dos seis partidos que compõe a coligação do PSB. Consternados, os dirigentes
afirmaram que o momento ainda é comoção, mas que Marina, que foi escolhida por
Eduardo Campos para ser a vice na chapa presidencial, é um "nome
natural" para conduzir o grupo na disputa eleitoral. De acordo com a Lei
Eleitoral, a coligação tem 10 dias para apresentar um novo registro de
candidatura, prazo que começou a contar nesta quarta, 13.
"Deve acontecer uma reunião na próxima semana dos
dirigentes nacionais dos partidos. A minha opinião é que a gente tem que
escolher um nome e a lógica é que seja o da Marina. Cabe a ela dizer se aceita
ou não. Caso ela queira, a gente tem interesse de apoiá-la e discutir um nome
para a vice que saia de um dos cinco aliados", afirmou o presidente do
PHS, Eduardo Machado.
"Com certeza agora temos que se reunir porque a
coligação é quem decide quem vai assumir essa questão. Hoje o normal é a Marina
ocupar o espaço majoritário", ressaltou presidente do PRP, Ovasco Resende.
O presidente do PSL, Luciano Bivar, disse também que o
partido apoia o nome de Marina, mas fez uma ressalva de que ela precisaria
assumir os compromissos feitos por Eduardo na pré-campanha. "Defendo a
candidatura dela, mas a Marina tem que reafirmar os compromissos do Eduardo
principalmente no que se refere a reforma tributária", disse.
"Creio que a Marina tem todas as condições de dar
mais esse passo de ajudar os partidos que estão nessa coligação a encontrar a
melhor solução para seguir a luta", afirmou o secretário nacional de
organização do PPL, Miguel Manso.
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