O PSB vive o drama de enterrar seu líder maior, e de, no
mesmo momento, escolher substitutos, fazer o bonde andar. Apesar do clima de tristeza, em Recife, onde se encontra
a executiva do partido, as discussões já foram iniciadas, antes mesmo do corpo
do presidenciável Eduardo Campos chegar ao Palácio do Campo das Princesas para
ser velado.
O nome de Renata Campos, a viúva de Eduardo, é o mais
cotado para ser a vice de Marina Silva, agora candidata à presidência. O fato dela ser funcionária pública levantou hipótese de que,
sem ter se desincompatibilizado no prazo, estaria impedida de disputar. Mas, há quem garanta que o fato de ser funcionária de
carreira, não há impedimento. Renata é funcionária do Tribunal de Contas de Pernambuco.
No sábado, na sua casa em Recife, Renata conversou com
o natalense Claudio Porpino, coordenador da campanha de Campos para o Nordeste. Cláudio falou da missão que agora ela tem… “Todos nós temos uma missão. Precisou Dudu morrer para o
Brasil ver que a mudança chegou. Esse olhão verde dele vai servir para iluminar
nosso povo”, declarou Renata. Se Renata não for vice de Marina, caberá à
ex-primeira-dama de Pernambuco indicar o nome.
Ainda neste domingo, Renata Campos se reúne com o agora
presidente do PSB, Roberto Amaral e com o secretário do partido, Carlos
Siqueira. Para a segunda, ela e o candidato a governador apoiado
por Campos, Paulo Câmara, convocaram a todos para tocar a campanha de
Pernambuco.
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