Agência Brasil
O vírus ebola já matou 887 pessoas este ano, em quatro
países da África. Libéria, Serra Leoa e Guiné concentram o surto da doença, e
na Nigéria, onde foi confirmada uma morte, há dois casos do vírus em pessoas
que trabalham na área de saúde e em uma pessoa que viajou para a Guiné.
Os números foram divulgados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), e revelam que em apenas dois dias (31 de julho e 1º de agosto)
foram notificados 163 novos casos, e morreram 61 pessoas com a doença. Entre
casos confirmados, prováveis e suspeitos incluindo as 887 mortes, a OMS
registrou 1.603 casos de virus ebola, que está se disseminando mais
rapidamente do que as organizações podem controlar.
Desde o começo do surto, em março, a Guiné teve 485
casos, com 358 mortes; a Libéria contabilizou 468 casos, dos quais 255 mortes;
Serra Leoa teve o maior número de infectados, com 646 casos, incluindo 273
mortes.
Na última sexta-feira (1º), a diretora-geral da OMS,
Margaret Chan, esteve
em reunião com os presidentes dos três países onde o surto está instalado
para planejar ações de combate à epidemia. Para a diretora, a situação está
fora de controle.
Segundo a agência portuguesa de notícias Lusa, dois
norte-americanos contraíram a doença na Libéria, e pelo menos um deles recebeu
um remédio experimental para tratar a doença. O médico Kent Brantly e a
missionária Nancy Writebol apresentaram febre, vômitos e diarreia, sintomas da
doença, em julho, e os exames de laboratório confirmaram a doença.
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