O candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves,
defendeu nesta quarta-feira (03), durante reunião com representantes da
carcinicultura, no hotel Ocean Palace, a adoção de medidas para retomar a
posição de liderança do Rio Grande do Norte no setor de criação de camarão.
Uma das medidas, destacou, é estruturar o Instituto de
Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema) no sentido de desburocratizar
e agilizar o licenciamento ambiental para áreas para a criação de camarão. “É
importante respeitar a natureza, mas não podemos travar o desenvolvimento do
setor por causa de burocracia”, disse.
“Existe um preconceito com os empresários em relação ao
licenciamento ambiental. Isso tem que acabar. Empresário tem que ser visto como
parceiro. Tudo, claro, dentro da lei. Mas como se pode conseguir o
desenvolvimento sem atrair empresas para gerar emprego e renda?”, acrescentou.
Ressaltando que a carcinicultura é um segmento
fundamental para o desenvolvimento dos estados nordestinos, Henrique lembrou
que sempre trabalhou pelo setor como deputado e assumiu o compromisso de fazer
mais na condição de governador. “Eu não posso prometer, agradar, para não
cumprir. Mas vou dialogar com o setor e trabalhar para recolocar a
carcinicultura do RN no seu lugar”.
O candidato se refere à queda na produção de camarão do
Estado nos últimos anos. O Rio Grande do Norte chegou a ser o maior produtor do
país. “O Ceará nos ultrapassou e já está disparado. Lá não acontecem os
problemas que acontecem aqui. É lamentável que a Fenacan (Feira Nacional do
Camarão) tenha ido para o Ceará depois de dez anos sendo realizada aqui”,
comentou.
Henrique disse ainda que a atuação política e
administrativa do governador é fundamental para manter o desenvolvimento
econômico do Estado. Citou exemplos de outros estados e disse que irá
reproduzir o modelo em seu governo. “Vou usar o modelo que eu vi do saudoso
Eduardo Campos. Ele acompanhava todas as ações e, pessoalmente, cobrava metas
dos auxiliares. Em Minas, Aécio Neves estabeleceu metas e premiações aos
servidores. Também vamos fazer isso”, concluiu.
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