O “casamento fiel” das candidaturas do vice-governador
Robinson Faria (PSD) à sucessão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e da
deputada federal Fátima Bezerra (PT) ao Senado caiu em “adultério” durante a
campanha eleitoral.
Apenas a metade dos prefeitos do Partido dos
Trabalhadores no Rio Grande do Norte apoia a candidatura de Robinson a
governador, apesar de todos estarem fechados com o nome de Fátima para o Senado
Federal.
Os aliados de Faria não se mostraram tão leais quanto
diziam na convenção que homologou a chapa Robinson e Fátima para as eleições
deste ano. Dos seis prefeitos do PT, três declararam apoio à
candidatura do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), adversário de
Robinson, ao governo.
Os prefeitos de Parelhas, Francisco do PT; de Ouro
Branco, Fátima Silva (PT); e de Ipanguaçu, Luciano Oliveira (PT) anunciaram
apoio ao peemedebista no decorrer da campanha. A última adesão foi de Oliveira
e seu grupo político, que ocorreu ontem.
Os prefeitos de Serra Negra do Norte, Urbano Farias (PT);
Pureza, Maria do Sindicato (PT); e Serrinha dos Pintos, Rosânia (PT), por
enquanto permanecem apoiando a candidatura do PSD ao governo. O capital
político dispensado a Robinson pelo aliado, além de ser pequeno, foi quebrado
ao meio.
Entre os militantes mais radicais da legenda, que fazem
campanha para Fátima, o nome de Robinson também não é unanimidade. Há uma ala de pessoas ligadas ao partido, segundo apurou
nossa equipe de reportagem, que tem preferência pelo candidato Robério Paulino
(PSOL).
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