Os diretores de seis unidades prisionais do Rio Grande do
Norte terão reunião na manhã desta terça-feira (2) para avaliar as medidas que
serão tomadas após o início da greve de fome de mais de dois mil presos do
sistema prisional potiguar, que está em curso desde ontem (1º). Oficialmente, a
Coordenação da Administração Penitenciária (Coape) não recebeu as
reivindicações dos detentos, mas pelo menos cinco pontos estão em discussão. Um
dos "alvos" das críticas dos detentos é o diretor do presídio Rogério
Coutinho Madruga, Osvaldo Rossato Júnior.
Os presos querem a liberação para o uso de aparelhos de
televisão nas unidades onde não é permitido, como o pavilhão Rogério Coutinho
Madruga; fim de supostos atos de tortura; dois dias para visitas, sendo um dia
para visita íntima e outra para visita social; fim das sanções coletivas; e
facilitação para atendimento médico e odontológico. O diretor do Rogério
Coutinho Madruga, no entanto, afirma que vários dos pedidos são infundados e
que está tranquilo sobre o pedido para sua saída.
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