O processo que apura a utilização de perfis falsos na
internet por parte da campanha de Robinson Faria com o intuito de difamar o
candidato do PMDB, Henrique Alves, está nas mãos do procurador eleitoral
Ronaldo Chaves, que deve enviar o seu parecer acerca do assunto nos próximos
dias. O processo foi enviado para a Procuradoria Eleitoral na última
quinta-feira (16).
A Coligação União Pela Mudança protocolou junto ao
Tribunal Regional Eleitoral uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE)
contra a campanha de Robinson Faria ao Governo pelo uso de perfis falsos na
internet para caluniar o candidato do PMDB, Henrique Alves. Os advogados pedem
no processo a cassação do registro do candidato do PSD ao Governo do Estado,
Robinson Faria, e de seu vice, Fábio Dantas, por “abuso de poder”. De acordo
com a ação, a rede de fakes têm o objetivo de “desequilibrar o pleito de 2014
em prol do candidato Robinson Faria”.
A representação aponta que os responsáveis pelo exército
de perfis falsos são o candidato do PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, o
candidato a vice-governador, Fábio Dantas, o blogueiro Bruno Giovanni, Fernanda
Andrade, que trabalha no marketing da campanha de Robinson, a empresa Mais Data
Soluções Technológicas, entre outros. A rede utilizava perfis falsos e sites,
além de alugar perfis famosos na internet, como o do Pinta Natalense, no
twitter, para realizar uma “campanha de difamação contra o candidato do PMDB”,
segundo os termos da ação.
O blogueiro Bruno Giovanni, do conhecido Blog do BG, é,
segundo a representação, o responsável pelas redes sociais da campanha do
vice-governador Robinson Faria ao Governo do Estado. O contrato entre Bruno
Giovanni se dá através da empresa C.F. de Macedo Moura Rodrigues, que possui o
nome fantasia de Iluminar Som e Luz. Dados da prestação de contas do candidato
Robinson Faria mostram que a empresa de Bruno Giovanni recebeu até o momento o
valor de R$ 140 mil.
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