O Ministério Público Estadual não liberou a lista de 12
nomes de gestores e empresários que atuavam a partir da Prefeitura de Caraúbas
supostamente desviando recursos públicos mediante fraude nas contratações. A
Operação Sangria contou com 41 promotores e 130 policiais atuando
simultaneamente nas cidades de Apodi, Mossoró, Campo Grande, Caraúbas e Almino
Afonso. A maioria dos policiais da operação são de Natal.
Extra-oficial, o De Fato.com tomou conhecimento que entre
os presos temporários (até 5 dias) estão o secretário de Finanças Patrício
Rogério Brito e do controlador Andre Viana, da Prefeitura de Caraúbas. Gersivan
Geraldo de Sousa coordenou a distribuição de merenda escolar em 2013. Também foram vistos sendo conduzidos pelos politiciais
militares a ex-secretária de Saúde, Juliana Fernandes, a ex secretária de
Educação Vania Praxedes, e o presidente da Câmara Ailton Praxedes Fernandes,
conhecido por Novinho Praxedes.
Após cumprir os 42 mandatos de busca e apreensão e os dois
de 12 prisões temporárias (até 5 dias), os 41 promotores e mais de 130
policiais militares conduziram toda a documentação para a sede do Ministério
Público em Mossoró.
Os presos foram ouvidos pelos promotores de Justiça em
Caráubas e Mossoró. Por volta de meio dia, foram submetidos a exames de corpo
delito na sede do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP) e depois
enviados para as cadeias publicas masculina e feminina de Mossoró e Caraúbas.
Na promotoria de Justiça de Mossoró, os promotores informaram
que o trabalho agora será de concluir as oitivas dos suspeitos e logo em
seguida, não havendo mais razões para ficarem presos, a juíza Daniela Rosado
deve determinar a liberdade. Com relação a documentação, que consiste basicamente a um
caminhão lotado, será toda separada e analisada por peritos nomeados pelos
promotores e pelos próprios promotores de Justiça que estão designados para
trabalhar no caso pelo procurador geral de Justiça.
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