Foram organizados via Facebook manifestações em ao menos 23 cidades do país. Na
rede social, mais de 140 mil pessoas confirmaram presença. No ato de 1º de
novembro, parte dos manifestantes levou cartazes com pedido de intervenção
militar contra o governo. Na capital paulista, ao menos três eventos
organizados por diferentes grupos foram marcados para hoje, todos agendados
para ocorrer no vão livre do Masp a partir das 14 horas.
No Rio de Janeiro, uma manifestação contra a corrupção e pelo impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT) está marcada para as 14 horas, com concentração
em frente ao hotel Copacabana Palace, o mais famoso da praia de Copacabana, na
zona sul.
Desta vez, para evitar polêmicas, alguns dos grupos que convocam os atos
orientam os manifestantes a não levarem cartazes pedindo a intervenção militar
ou a volta da ditadura. Mesmo assim, perfis que ajudam a divulgar os eventos também
compartilham material favorável à volta dos militares.
Os grupos que convocam as manifestações citam casos de corrupção no governo,
como o esquema de desvios na Petrobrás, como justificativa para pedir o
afastamento de Dilma. Além do impedimento da presidente recém-reeleita, os
manifestantes pedem a anulação "imediata" das eleições por suspeitas
de fraudes no sistema de urnas eletrônicas, divulgadas na internet.
Estão previstas ainda manifestações contrárias a Dilma em Fortaleza, Campo
Grande, Palmas e Belo Horizonte. Há também páginas no Facebook convocando as
pessoas para os atos em Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Espírito
Santo, Mato Grosso Maranhão e diversas cidades do interior de São Paulo.
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