Entre os executivos que tiveram a prisão preventiva ou
temporária decretada pela Justiça Federal, a pedido da Polícia Federal durante
a sétima fase da Operação
Lava Jato, estão presidentes de cinco companhias: da OAS, da Camargo Corrêa
Construções, da Iesa Óleo e Gás, da UTC e da Construtora Queiroz Galvão.
Essas empresas, juntas com as outras envolvidas, têm
contratos que somam R$ 59 bilhões com a Petrobras, considerando o período de
2003 a 2014. Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a
"esquentar" o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas
no país.
José Aldemário Pinheiro Filho (OAS) e Ricardo Ribeiro
Pessoa (UTC) estão presos. Dalton dos Santos Avancini (Camargo Corrêa) não foi
localizado pela polícia. Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão) se entregou
no fim da tarde desta sexta-feira (14) e Valdir Lima Carreiro (Iesa) se
entregou no final da noite. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas sedes das
seguintes companhias: Camargo e Corrêa, OAS, Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão,
Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Iesa. Integrantes do governo, segundo a Folha apurou, consideram que a operação
atinge o "coração dos financiadores de campanha".
Foram bloqueados R$ 720 milhões dos executivos
investigados, até o limite de R$ 20 milhões por pessoa. Não houve bloqueio das
contas das empresas, para não prejudicar a saúde financeira delas. Os pedidos de prisão –temporária, de cinco dias, ou
preventiva– também envolvem diretores, atingindo a cúpula das companhias. Ao todo, foram emitidos mandados de prisões preventivas e
temporárias contra 25 pessoas, dos quais 21 já foram cumpridos; e 9 de condução
coercitiva –quando a pessoa é levada para prestar depoimento obrigatoriamente-,
dos quais 6 já foram feitos.
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