Os presos na sétima etapa da operação Lava Jato já estão recolhidos desde as 5h da manhã deste sábado à Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, para onde foram levados em um jato da corporação. Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior, foi o único que chegou por outro meio – um jatinho da própria empreiteira.
Sérgio Cunha Mendes passou a sexta-feira foragido, em razão de mandado de prisão preventiva contra ele. Sua empresa é acusada de realizar depósitos em empresas do doleiro Alberto Youssef para tentar dar aparência legítima a pagamentos de propina, de acordo com as investigações.
No total são vinte presos na sétima fase da operação Lava Jato. Eles começam a prestar depoimento ainda neste sábado. Nenhum dos executivos da Camargo Correa foi preso. Eduardo Hermelino Leite, Dalton dos Santos Avancini e José Ricardo Auler permanecem foragidos.
Também estão foragidos Adarico Negromomte, irmão do ex-ministro das Cidades Mario Negromonte, e Fernanto Antonio Falcao Soares, o “Fernando Baiano”, lobista ligado à cúpula do PMDB. Este estaria no exterior desde a deflagração da operação Lava Jato, há oito meses. A coluna de Claudio Humberto, publicada no Diário do Poder, informou que o lobista foi visto em Miami há duas semanas.
A sétima fase da operação prendeu executivos, sócios e presidentes das empreiteiras em esquema de corrupção na Petrobras. O ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e operadores do doleiro Alberto Youssef também foram acusados. Os principais alvos foram nove conglomerados: Camargo Corrêa, IESA, Mendes Júnior, Engevix, UTC, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia.
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