O horário brasileiro de verão começa
a valer a partir da 0h de domingo, 19, e dura até o dia 22 de fevereiro. A
Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) recomenda aos passageiros das
companhias aéreas associadas – Avianca, Azul, Gol e TAM – atenção aos horários
de viagem.
O horário de verão inclui 10 estados, exatamente os
mesmos do ano anterior – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul, além do Distrito Federal. Nesses estados os relógios deverão ser
adiantados em uma hora. As regiões Norte e Nordeste ficam de fora mais uma vez.
Dessa forma, a medida impacta unicamente os horários de partida, chegada e
conexão de voos das regiões Norte e Nordeste, que serão antecipados em uma hora
em relação aos horários atuais, mantendo assim a coesão com o restante da malha
aérea nacional.
“A Abear lembra que os bilhetes aéreos apresentam sempre a hora local: a
informação da partida refere-se ao horário na cidade de origem e, a da chegada,
refere-se ao horário da cidade de destino”, disse a associação, em nota.
“Recomenda-se aos passageiros a conferência dos bilhetes e, em caso de dúvida,
consultar as informações do voo no site da companhia aérea contratada ou pelos
telefones de contato”, acrescentou.
Economia
O horário de verão vai durar mais na próxima estação, mas vai causar uma
economia menor do que a do último final de ano. Com o alto despacho de térmicas
em 2014, a previsão do Ministério de Minas e Energia (MME) é de que o relógio
diferenciado em boa parte do País poupe R$ 278 milhões em eletricidade que
seria cobrada nas contas de luz, desempenho bem inferior aos R$ 405 milhões
economizados no verão passado.
Pelos cálculos do MME, adiantar os relógios em uma hora partir de hoje
nessas regiões reduzirá a demanda de energia do Brasil em 2.595 megawatts (MW)
até 22 de fevereiro de 2015.
De acordo com o MME, nos últimos dez anos, o horário de verão possibilitou uma
economia média de 4,6% no intervalo noturno de maior consumo de energia. Nos
últimos 15 anos, a média de duração do horário diferencial foi de 121 dias,
mas, como o término da medida não pode coincidir com o feriado de Carnaval, a
duração no Verão 2014/2015 será um pouco maior.
“Com o horário de verão, buscamos um melhor aproveitamento da luz do sol e,
consequentemente, uma maior racionalidade no uso da eletricidade”, afirmou o secretário
de energia elétrica do MME, Ildo Grüdtner. “Esperamos uma redução no consumo
similar ao dos anos anteriores”, completou.
Ele destacou que a economia proporcionada pelo horário de verão também poupa os
reservatórios das usinas hidrelétricas e tem efeitos positivos nas contas de
luz. O secretário, admitiu, no entanto, que apesar da duração este ano ser
maior, a economia será menor porque atualmente a geração térmica é maior.