A presidenta Dilma Rousseff concluiu, nesta quarta-feira,
a reforma ministerial para o segundo mandato, com a
indicação do embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira para o Ministério de Relações
Exteriores e a confirmação no cargo de 13 ministros do atual governo. Vieira é
o atual embaixador do Brasil em Washington e trocará de posto com o atual
ministro Luiz Alberto Figueiredo, que deixará a Esplanada para assumir a
embaixada brasileira nos Estados Unidos. Figueiredo estava no governo desde
agosto de 2013.
Permanecerão nos cargos no segundo mandato os ministros
da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Saúde, Arthur
Chioro; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Secretaria de Diretos Humanos,
Ideli Salvatti; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; da Secretaria de Políticas para as
Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira; do Gabinete de Segurança
Institucional, José Elito Carvalho Siqueira; da Advocacia-Geral da União, Luís
Inácio Adams; do Trabalho, Manoel Dias; da Secretaria de Assuntos Estratégicos,
Marcelo Neri; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e da
Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traummann. Na terça-feira, Dilma
anunciou o nome de Juca Ferreira para o Ministério da Cultura.
O anúncio do novo ministério foi feito em etapas. No fim
de novembro, nomes que têm credibilidade no mercado financeiro foram indicados
para a equipe econômica. Joaquim Levy, que foi diretor-superintendente do
Bradesco, foi nomeado para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, que
integrou a equipe econômica nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, irá para o Planejamento. Alexandre Tombini foi mantido na presidência do
Banco Central. Dias depois, Armando Monteiro foi indicado para assumir o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Na semana passada, Dilma anunciou 13 ministros, entre
eles, membros de partidos aliados do governo, como o PMDB, o PSD, o PROS, o
PCdoB, o PRB. Foram divulgados os nomes de Gilberto Kassab (PSD) para o
Ministério das Cidades, Cid Gomes (PROS) para a Educação e Aldo Rebelo (PCdoB)
para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, foram indicados os
peemedebistas Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura), além
do petista Jaques Wagner (Defesa).
Nessa segunda-feira, sete nomes foram divulgados. Alguns
já integram a equipe de governo e foram remanejados. É o caso de Ricardo
Berzoini, que vai assumir a pasta das Comunicações. Ele será substituído por
Pepe Vargas na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Miguel
Rossetto, que chefiava o Desenvolvimento Agrário, vai para a Secretaria-Geral
da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho. Antonio Carlos Rodrigues,
ex-senador pelo PR, irá para o Ministério dos Transportes.
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