Dois dias depois de um manifesto de veranistas em Pirangi
denunciar transtornos causados na praia de Pirangi, uma emissora de TV local
cancelou todos os shows previstos para os domingos de janeiro. A razão alegada
foram “problemas de ordem operacional”. As atividades recreativas foram
mantidas.
No sábado (2), um grupo de veranistas formado por
empresários e juristas manifestaram nas redes sociais o inconformismo com o
evento que, segundo eles, causam transtorno na medida em que a vista da praia é
bloqueada e há o uso de alta sonorização. O grupo prometeu acionar o Ministério
Público para que medidas sejam tomadas.
“Como é que o poder público permite que uma empresa faça,
numa praia de veraneio, um evento que inviabiliza a vida dos veranistas?”,
indagou em seu perfil no Twitter o desembargador e presidente do Tribunal
Regional Federal da 5ª Região, Marcelo Navarro.
Um dos organizadores do evento, Henrique Abreu, disse que
a estrutura montada possui todas as licenças para instalação, inclusive do
Patrimônio da União que permitiu a montagem da estrutura desde que não
limitasse o acesso à praia.
“A estrutura esta montada seguindo todas as recomendações
de segurança do Corpo de Bombeiros e os acessos estão todos livres, além do uso
de som estar dentro dos decibéis permitidos pela Secretaria de Meio Ambiente. O
evento tem um caráter recreativo e que todos podem participar. Não entendo a
reclamação dos moradores”, comentou.
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