Dos 36 reservatórios do Departamento Nacional de Obras
Contra a Seca (Dnocs) no Rio Grande do
Norte, 18 estão em volume morto, reserva técnica que fica abaixo do
nível das comportas. Dos 10 estados em que o Dnocs mantém reservatórios, o RN
só não tem mais açudes nesta situação do que o Ceará, com 25 locais com nível
de água abaixo das comportas.
O Rio Grande do Norte possui atualmente a disponibilidade de 28% da capacidade
de volume dos reservatórios. O quadro só é melhor do que o registrado em Minas
Gerais (23%), Ceará (22%), Paraíba (18%) e Pernambuco (13%).
Os reservatórios potiguares que se encontram utilizando o
volume morto são os seguintes: Açude Pau dos Ferros, Açude Mundo Novo, Açude
Zangarelhas, Açude Caldeirão Parelhas, Açude Currais Novos, Açude Dourado,
Açude Marechal Dutra (Gargalheiras), Açude Sossego, Açude Vinte e Cinco de
Março, Açude Pilões, Açude Santana (Gangorra), Açude Umarizal, Açude Malhada
Vermelha, Açude Bonito II, Açude Lucrécia, Açude Santa Cruz, Açude Santo
Antônio de Caraúbas e Açude Alecrim.
Além dos açudes mantidos pelo Dnocs, de acordo com a Secretaria Estadual do
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, 15 dos 46 reservatórios estaduais estão
em volume morto.
O baixo volume dos reservatórios tem agravado a situação nos municípios
potiguares. Em oito cidades do estado, o quadro é de racionamento de água. A
Companhia de Águas e Esgotos (Caern) informou que em todos os casos há
incapacidade de fornecer água e o abastecimento tem que acontecer com
carros-pipa e outras medidas emergenciais.
As cidades com colapso no abastecimento são: Luís
Gomes, São
Francisco do Oeste, Tenente
Ananias, São
Miguel, João
Dias, Carnaúba
dos Dantas, Paraná e Antônio
Martins.
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