Festejada por uns e vista com preocupação por outros, a
queda no preço do barril de petróleo no mercado internacional não trouxe
benefícios para o consumidor brasileiro, mas impactou de forma negativa as
finanças públicas no Rio Grande do Norte. Em janeiro deste ano, o Estado recebeu R$ 17,68 milhões
de royalties pela exploração de óleo e gás natural em seu território. Valor
25,4% abaixo do repassado no mesmo mês de 2014.
Já os municípios receberam 10% a menos: R$ 19,72 milhões,
segundo dados divulgados hoje pelo economista Aldemir Freire, do IBGE. Juntando um e outro – Estados e municípios -, foram R$
37,4 milhões, ante R$ 45,6 milhões em janeiro do ano passado. Na Bolsa de Valores de Nova York, o barril do tipo Brent,
referência internacional, estava cotado ontem a 59,40 dólares. No mercado
futuro, a 49,55 dólares para entrega do produto em abril/2015.
A queda de quase 60% no preço do barril – em junho/2014
foi vendido a 114 dólares – é vista como parte de uma guerra para inviabilizar
a extração de xisto nos Estados Unidos, prejudicando, por tabela, Rússia e
Venezuela, que dependem da indústria petrolífera para manter a estabilidade de
suas economias. A previsão de analistas do setor é que a situação vai
perdurar, pelo menos, durante todo o ano de 2015, entrando por 2016.
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