O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta
segunda-feira (30) estar confiante em um entendimento sobre o novo indexador
das dívidas dos estados. O texto que obriga a União a colocar em prática o novo
indexador (PLC 15/2015 complementar) está na pauta do Senado e a
votação ainda depende de entendimento entre os senadores, que ouvirão o
ministro na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na manhã desta terça-feira
(31).
— Eu estou bastante confiante de um encaminhamento
positivo. Há um entendimento generalizado no Rio de Janeiro, em outros lugares,
dos entes subnacionais da importância de todo mundo contribuir para o ajuste —
disse o ministro após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
O novo indexador é uma reivindicação antiga dos governadores
e prefeitos, que apontam crescimento anual de 20% no valor da dívida. A
preocupação do governo é com o aumento de gastos que pode ocorrer se os novos
índices forem colocados em prática. A mudança, segundo estimativas atribuídas
ao Ministério da Fazenda, poderia gerar uma perda de R$ 3 bilhões ao governo
federal neste ano.
Em declarações anteriores, o presidente do Senado, Renan
Calheiros, já havia cobrado do governo a aplicação dos indexadores. Para ele,
os demais entes federados não podem pagar a conta do ajuste fiscal. Segundo
Renan, o projeto só não será votado se houver acordo entre os líderes após a
conversa com o ministro na CAE.
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