O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o tremor foi de magnitude 6,7,
inferior ao terremoto que atingiu a região no sábado (25), matando pelo menos
2.200 pessoas, segundo a agência de notícias Associated Press. Em Katmandu, a capital, as pessoas passaram a noite ao
relento ou em barracas. O tremor secundário, que ocorreu a 10 km de profundidade,
também foi sentido no Everest, onde provocou novas avalanches.
Sábado
No sábado (25), um forte terremoto de magnitude 7,8 estremeceu o Nepal, deixando mais de 2.200
mortos e milhares de feridos. O terremoto foi o pior a atingir o país em 80
anos. O porta-voz da polícia nacional, Kamal Singh Ban, disse
que só no país, o número de mortos chegava a 2.152 pessoas, enquanto 4.629
teriam ficado feridas. Um balanço anterior informava sobre 1.953 mortos,
segundo a agência de notícias France Press.
A força do terremoto foi sentida também em Bangladesh,
Índia, China, Paquistão e no Monte Everest, onde uma avalanche provocada pelo
abalo deixou pelo menos 17 mortos. Na Índia, as autoridades estimam em 57 o
total de mortos, contra um balanço anterior de 53. O tremor ocorreu às 3h11 (de Brasília), a 77 km ao
noroeste de Katmandu e a 15 km de profundidade. Outras quatro réplicas menores
atingiram o país logo após o terremoto mais potente.
"Há relatos de danos generalizados. A devastação não
está confinada a algumas áreas do Nepal. Quase todo o país foi atingido",
disse Krishna Prasad Dhakal, vice-chefe da missão na embaixada do Nepal, em
Nova Déli. Testemunhas disseram às agências de notícias que o
terremoto durou entre 30 segundos e dois minutos. Milhares de pessoas deixaram
seus lares e estão nas ruas da capital, Katmandu, com receio de que casas e
prédios desmoronem. As equipes de resgate continuavam as buscas por
sobreviventes no domingo, uma tarefa complicada pelos fortes tremores
secundários e pelo difícil acesso às zonas afetadas. G1
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