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domingo, 26 de abril de 2015

MUNDO - Forte terremoto atinge Índia e Nepal e provoca avalanche no Himalaia

Torre foi destruída pela 2ª vez por terremoto (Foto: Niranjan Shrestha/AP / Sumona/CC)
O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o tremor foi de magnitude 6,7, inferior ao terremoto que atingiu a região no sábado (25), matando pelo menos 2.200 pessoas, segundo a agência de notícias Associated Press. Em Katmandu, a capital, as pessoas passaram a noite ao relento ou em barracas. O tremor secundário, que ocorreu a 10 km de profundidade, também foi sentido no Everest, onde provocou novas avalanches.

Sábado
No sábado (25), um forte terremoto de magnitude 7,8 estremeceu o Nepal, deixando mais de 2.200 mortos e milhares de feridos. O terremoto foi o pior a atingir o país em 80 anos. O porta-voz da polícia nacional, Kamal Singh Ban, disse que só no país, o número de mortos chegava a 2.152 pessoas, enquanto 4.629 teriam ficado feridas. Um balanço anterior informava sobre 1.953 mortos, segundo a agência de notícias France Press.


A força do terremoto foi sentida também em Bangladesh, Índia, China, Paquistão e no Monte Everest, onde uma avalanche provocada pelo abalo deixou pelo menos 17 mortos. Na Índia, as autoridades estimam em 57 o total de mortos, contra um balanço anterior de 53. O tremor ocorreu às 3h11 (de Brasília), a 77 km ao noroeste de Katmandu e a 15 km de profundidade. Outras quatro réplicas menores atingiram o país logo após o terremoto mais potente.

"Há relatos de danos generalizados. A devastação não está confinada a algumas áreas do Nepal. Quase todo o país foi atingido", disse Krishna Prasad Dhakal, vice-chefe da missão na embaixada do Nepal, em Nova Déli. Testemunhas disseram às agências de notícias que o terremoto durou entre 30 segundos e dois minutos. Milhares de pessoas deixaram seus lares e estão nas ruas da capital, Katmandu, com receio de que casas e prédios desmoronem. As equipes de resgate continuavam as buscas por sobreviventes no domingo, uma tarefa complicada pelos fortes tremores secundários e pelo difícil acesso às zonas afetadas. G1

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