Todo santo dia, o veterano deputado Mauro Benevides
(PMDB-CE) utilizava um recurso próprio de sua vasta experiência: na primeira
meia-hora da sessão da Câmara, ele dava “como lido” discursos sem relevância,
celebrando efemérides, elogiando eleitores e veículos de comunicação que
aniversariam, com espaço garantido na “Voz do Brasil”. Vendo-o em ação, um
novato, Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), cutucou Sérgio Carneiro (PT-BA): - Ainda não descobri para que serve isso, mas se ele faz
é porque é bom...
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