O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso pela
Polícia Federal nesta segunda-feira (3) em nova fase da Operação Lava
Jato. A PF também levou o computador pessoal de Dirceu e seu
telefone celular. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de José Dirceu e
sócio dele na JD Consultoria também foi preso, em Ribeirão Preto. Outro detido
é Roberto Marques, ex-assessor do petista. Ainda foram presos o lobista Fernando de Moura, Olavo de
Moura e Pablo Kipersmit.
Segundo a PF, os presos deverão ser levados para a
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde permanecerão à
disposição da 13ª Vara da Justiça Federal. O transporte só será feito após
autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
Essa é a 17ª fase da Lava Jato, denominada
"Pixuleco", e ocorre em Brasília e nos Estados de São Paulo e Rio de
Janeiro. Segundo o empreiteiro Ricardo Pessoa, era por pixuleco que
o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto se referia à propina que recolhia das empresas
que tinham contratos com a Petrobras.
O foco principal dessa fase são os beneficiários de
pagamento de propinas envolvendo contratos com o Poder Público, incluindo
beneficiários finais e "laranjas" utilizados nas transações. Também
foram decretados o sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros. Entre
os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha,
falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
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