A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de arquivar a
criação do Partido Liberal (PL), legenda que estava sendo criada com
articulação do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, tem grande implicação
para a política partidária do Rio Grande do Norte. No Estado, assessores do
governador Robinson Faria estavam articulando a criação do novo partido,
inclusive colhendo assinaturas para a documentação partidária.
O PL estava
sendo aguardado no Rio Grande do Norte como a legenda que abrigaria os aliados
do governador Robinson Faria e que ainda se encontram em legendas não
integrantes da base governista. Para o que seria a nova legenda, por exemplo,
iriam se filiar os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PROS), Vivaldo Costa
(PROS), Albert Dickson (PROS), José Adécio (DEM) e Carlos Augusto Maia (PT do
B). A nova legenda também serviria para abrigar prefeitos,
como Fabrício Torquato, de Pau dos Ferros, que está filiado ao Democratas, mas
rompeu com o grupo do deputado Getúlio Rego, e agora teria como destino certo o
PL. O grupo de deputados integrantes do PSD, Dison Lisboa e Galeno Torquato,
também articulavam a assinatura de filiação de outros prefeitos no novo
partido.
O deputado Vivaldo Costa, que assumiu o cargo em junho na vaga deixada pelo
ex-deputado Agnelo Alves, já foi filiado ao Partido Liberal, na década de 1990.
E foi filiado a ele que governou o RN, durante quase oito meses, quando. Ontem,
em sessão no Tribunal Superior Eleitoral, foi rejeitada uma questão de ordem
feita pelos advogados do futuro partido. A legenda pretendia o deferimento do
registro definitivo, com aprovação de seu estatuto e programa, apesar de não
ter apresentado o apoiamento mínimo de eleitores previsto na legislação. O
pleno do TSE rejeitou e decidiu pelo arquivamento do processo. Informações extraoficiais apontam que a Assessoria Jurídica do Partido Liberal
entrará com um novo pedido de registro da legenda na próxima semana.
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