A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta
sexta-feira, 4, que o governo optou por "um caminho de transparência e
verdade" ao enviar o Orçamento 2016 ao Congresso Nacional com a previsão
de déficit de mais de R$ 30,5 bilhões. "Poderíamos mandar receitas de tributos junto, mas não mandamos porque
preferimos deixar que o Congresso possa debater o problema da queda nas
receitas", disse em entrevista à Campina FM e a às emissoras do Sistema
Correio de Comunicação. "No Orçamento cortamos tudo que poderia ser
cortado", frisou.
Dilma citou que o governo não cortou programas sociais,
como o Minha Casa Minha Vida e o Mais o Médicos, "porque quando você está
passando dificuldades, você precisa preservar que quando a dificuldade passar,
você possa avançar". Dilma considerou os gastos sociais como essenciais e
considerou um retrocesso a redução dos investimentos nesse setor.
A presidente repetiu, na entrevista, discurso do governo que o Brasil gasta a
maior parte do Orçamento com Previdência, benefícios com assistência, gastos
com pessoal, e despesas obrigatórias, que consomem 88% do R$ 1,31 trilhão da
receita. "O que faz com que o Orçamento se desequilibre são os gastos
obrigatórios", emendou.
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