Uma situação incomum gerou um momento de tensão na Arena,
durante o jogo entre Grêmio e Avaí, na noite deste sábado. No final do primeiro
tempo, uma mulher de 44 anos se sentiu mal nas arquibancadas. Ao ser levada por
outros dois torcedores para uma unidade da Unimed, o médico Luiz Alberto Grossi
se recusou a fazer o atendimento e, após um desentendimento com um sargento da
Brigada Militar, recebeu voz de prisão.
A justificativa do médico é de que somente poderia realizar atendimentos de
campo. Ele acabou acatando o pedido da Brigada Militar e atendeu Maria Elisa
Neto, de 44 anos. - São quatro pontos de atendimento. Eu fico aqui de forma exclusiva para o
campo. Não estou me negando a atender. Depois, ele (sargento) colocou ela
dentro da ambulância e acabei atendendo. Ela teve um surto nervoso - explica o
médico ao GloboEsporte.com.
Edmilson de Oliveira foi um dos gremistas que levou a mulher para receber
atendimento. Ficou indignado ao ver a negativa do médico. - A Brigada Militar veio aqui, ele (médico) não quis sair da caminhonete e não
foi atender. Se a pessoa está tendo um infarto, o que acontece? Tem um
documento do sargento comprovando que ele não quis sair do veículo - reclamou
Edmilson.
Quando a partida estava no início do segundo tempo, o médico recebeu voz de
prisão e teve de deixar a unidade da Unimed. Segundo agentes da Brigada
Militar, ele foi levado para prestar depoimento por desacato a
autoridade.
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