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sábado, 17 de outubro de 2015

ESTADO - Relatório aponta vantagem do RN

Aumentar em 120% a área o terminal de passageiros, ampliar as pontes de embarque e as posições de estacionamento remoto de aeronaves até 2018, além de concluir “estradas e rotas de acesso aeroporto” até setembro de 2016. Estas são as principais adaptações que o Rio Grande do Norte precisará fazer em termos de infraestrutura aeroportuária se quiser arrematar o disputado centro de conexões aéreas (hub) da Latam, holding formada pelas companhias Lan e Tam. 

As adequações foram apontadas no relatório da Consultoria Arup, contratada pelo grupo para avaliar os aeroportos que disputam o investimento, e apresentadas na última quinta-feira (15) à representantes do Ceará, Pernambuco e RN. O estudo não detalhou, porém, os custos da reestruturação de cada terminal.

A estrutura aeroportuária, considerada por especialistas um item “eliminatório” na disputa, é o segundo a ser analisado pela companhia. A última etapa seria a competitividade em custos: qual das cidades garantirá maior lucro que compense o investimento em 20 anos. Ainda há possibilidade de que representantes da TAM visitem os estados nos próximos dois meses para acertar os aspectos jurídicos da concessão de benefícios fiscais. O relatório deixa claro que os três critérios de decisão do grupo são “qualidade da infraestrutura aeroportuária, experiência do cliente e competitividade em custos”. A escolha será anunciada em dezembro, segundo a Latam.

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