A descoberta dessa acumulação, a primeira em águas
profundas da Bacia Potiguar, foi comunicada pela estatal em 17 de dezembro de
2013. Três meses depois, em março de 2014, a Petrobras comprovou a descoberta,
ao concluir a perfuração do “poço pioneiro” 1-BRSA-1205-RNS (1-RNS-158). Ontem,
a estatal informou que a perfuração de um poço de extensão - utilizado para
ampliar ou demarcar os limites da jazida - comprovou a ocorrência de petróleo
na área.
O poço original, intitulado Pitu, localiza-se à uma distância de 55 quilômetros
da Costa Potiguar e tem 1.731 metros. A profundidade final atingiu 5.353 metros.
Na época, a Petrobras constatou uma coluna de hidrocarbonetos de 188 metros.
Além disso, realizou testes de formação que confirmaram boas condições de
permeabilidade e porosidade do reservatório. A partir dos resultados, então, a
Estatal deu entrada na implantação do PAD, assim como prosseguiu com as
atividades exploratórias.
O novo poço - de extensão - informalmente conhecido como Pitu Norte I, está
localizado a 60 quilômetros do litoral do Rio Grande do Norte, em profundidade
de água de 1.844 metros e profundidade final em 4.200 metros. Conforme a
Petrobras, as análises de perfis e as amostras de fluído, que estão sendo
analisadas em laboratório, fundamentaram a confirmação.
A Petrobras opera 2 blocos em aguas profundas na Bacia Potiguar. A concessão é
denominada BM-POT-17 e é constituida de três blocos (dois no estado do Rio
Grande do Norte e um no estado do Ceará). A Petrobras opera a concessão
BM-POT-17 em parceria com portuguesa Petrogal e a BP (Petrobras 40%, BP 40% e
Petrogal 20%).
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