A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através
da Coordenadoria de Promoção à Saúde (CPS) acaba de receber a confirmação da
associação entre o Zika vírus com a microcefalia e outras malformações. Um
exame realizado pelo Centro de Prevenção e Controle (CDC) dos Estados Unidos
confirmou a hipótese em quatro casos. “A investigação é resultado da cooperação
internacional com o Centro de Prevenção e Controle (CDC) com o Ministério da
Saúde”, informou a coordenadora da CPS, Cláudia Frederico.
Os quatro casos são relativos a dois abortos e dois
recém-nascidos falecidos com poucas horas de vida. Todos os casos foram
positivos para Zika vírus usando PCR, e as amostras do cérebro dos dois
recém-nascidos submetidas à análise imunohistoquímica foram positivas. Ambos
apresentavam microcefalia e outras malformações.
De acordo com a investigação clínico-epidemiológica feita
pela UFRN, todas as gestantes apresentaram febre e exantema (manchas vermelhas)
durante a gestação. Em relação aos casos de aborto, as amostras foram testadas
para toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus e dengue, todas com
resultados negativos
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