O Ministério Público, através do 39º Promotor de Justiça
de Natal, vai apurar possíveis irregularidades na omissão do Estado em não
bloquear sinais de telefonia móvel nas unidades prisionais.
Para o Promotor Público Antonio de Siqueira Cabral, "os
celulares adquiriram, ao longo dos anos, status de armas poderosas,
tornando-se motivo de cobiça de grupos de prisioneiros perigosos e utilizados
em movimentos que levam à desestabilização do sistema prisional, pois, por meio
deles, são gerados crimes e rebeliões, bem como a manutenção de negócios
criminosos”, aponta o representante do MP.
A Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUC) do Governo do
Estado terá um prazo de 15 dias para informar quais as medidas estão sendo tomadas para instalar equipamentos
bloqueadores de sinais de telefonia em todas as unidades prisionais. O MP
também quer um relatório com a quantidade de aparelhos
celulares apreendidos nos últimos três anos.
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