Dilma voltou também a criticar o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo ela, tem práticas
absolutamente condenáveis, entre elas colocar em votação as chamadas
pautas-bomba, "medidas populistas que impactaram na rigidez" fiscal.
Ela citou, entre os exemplos, a que muda a correção de dívidas de Estados de
juros compostos para juros simples. "Todas as pautas-bombas já resultaram
em R$ 140 bilhões de rombo", afirmou.
Dilma criticou Eduardo Cunha |
Dilma também lembrou que Cunha é investigado por lavagem
de dinheiro e por ter contas no exterior e só acatou o impeachment contra ela
porque o governo não aceitou negociar votos para livrá-lo da comissão
processante na Câmara.
"Me sinto vítima de um processo no qual os meus
julgadores, principalmente o presidente da Câmara, tem um retrospecto que não o
abona para ser juiz da nada, mas para ser réu", afirmou.
Dilma citou também o vice-presidente da República, Michel
Temer (PMDB), chamado novamente de 'conspirador', citando o áudio vazado por
ele no qual já falava como se estivesse no cargo.
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