Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), que
rejeitaram por unanimidade as contas da presidente Dilma e a culparam pelas
“pedaladas fiscais”, também já isentaram o vice-presidente da mesma
ilegalidade. As pedaladas configuram o crime de responsabilidade que fundamenta
o impeachment. Em despacho de dezembro, o procurador do Ministério Público
junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, atestou que não há irregularidades nos
decretos assinados por Michel Temer.
O parecer do TCU, favorável a Temer, foi enviado à
Câmara, junto ao ofício nº 28, de sete páginas, enviado em 10 de dezembro de
2015.
O pedido de impeachment ordenado pelo ministro Marco
Aurélio à Câmara acusa Michel Temer de irregularidades já negadas pelo TCU. A tentativa de envolver Michel Temer nos crimes
atribuídos a Dilma, para ministros do STF, é só manobra para confundir a
opinião pública. Decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de
Mello negou liminar contra Temer idêntica àquela concedida por Marco Aurélio.
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