Ao chegar na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 5,
o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), foi até o plenário e, ao sentar-se
na cadeira da presidência, encerrou a sessão plenária. Maranhão, que também é investigado na Lava Jato, está reunido
com assessores na presidência da Casa.
Maranhão deixou o plenário dizendo apenas que era preciso
"aguardar" os desdobramentos da decisão do
ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
afastou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e,
consequentemente, da presidência da Casa.
A transmissão ao vivo do plenário pela TV Câmara foi
cortada, mas os deputados seguem no plenário discursando. Alguns seguram
plaquinhas com o dizer "Tchau querido", em alusão a um cartaz usado
pela oposição no impeachment da presidente Dilma Rousseff que dizia "Tchau
querida". A "sessão informal" está sendo "presidida"
pela deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que está sentada na cadeira da
presidência. Acompanham a deputada na Mesa Diretora colegas do PSOL, PT e
PCdoB.
Não é a primeira vez que Erundina faz esse gesto: na
semana passada, durante a votação de um projeto para criar novas comissões, a
deputada participou de um protesto em plenário e ocupou a cadeira da
presidência.
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